Um grupo de amigos de longa data marcam de se reencontrarem em um jantar. Durante a noite, surge a ideia de um jogo inusitado: cada vez que um celular tocar, a ligação ou a mensagem teria que ser compartilhada com todos à mesa. A brincadeira, inicialmente boba, rapidamente foge ao controle, quando seus maiores segredos vêm à tona ameaçando a amizade do grupo.
Essa é a história de Perfectos Desconocidos, remake espanhol do italiano Perfetti Sconosciuti. O diretor da adaptação é Álex de la Iglesia, que assina o roteiro com Jorge Guerricaechevarría.
A sinopse parece ser perfeita para uma produção teatral. Contribui para isso o fato da história ser um teatro clássico, ao se passar em uma única noite e em um único local. Porém, a direção de Álex consegue produzir o filme sem que ele pareça um mero espetáculo filmado. Pelo contrário, o diretor sabe utilizar alguns truques de câmera e até mesmo alguns efeitos especiais.
As atuações também são outro ponto de destaque do filme. É difícil destacar qual a melhor. Todos os sete atores conseguem interpretar tipos bem diferentes com personalidades bem características. A química entre os atores é perfeita.
As atuações também são outro ponto de destaque do filme. É difícil destacar qual a melhor. Todos os sete atores conseguem interpretar tipos bem diferentes com personalidades bem características. A química entre os atores é perfeita.
Alem disso, Perfectos Desconocidos possui alguns pontos em comum com o filme anterior do diretor: O Bar. Além de serem produções que se passam em um pequeno espaço e tempo, os dois sabem produzir uma atmosfera crescente de tensão que consegue destruir tudo que há de civilizado em cada personagem. O resultado é que, em ambos os filmes, é realmente impressionante ver como a educação do homem civilizado consegue ser facilmente abandonada.
Uma última semelhança entre os dois longas é que ambos podem ser vistos na Netflix.
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