Até o dia 20 de agosto, o Rio International Cello Encounter, festival de música erudita protagonizada por violoncelos, acontece em diversos pontos da cidade, como o Museu do Amanhã, a Igreja da Candelária, a Cidade das Artes, etc... Além do Rio, outras cidades recebem o evento, como Niterói, Volta Redonda, Cabo Frio e Florianópolis. Totalmente gratuito, o festival traz não apenas músicos, mas outros artistas que procuram realizar uma fusão entre as diferentes manifestações artísticas, como a dança e a pintura.
Na mostra Cello Dance, há a participação dos mais renomados bailarinos, coreógrafos, músicos e compositores contemporâneos. A atração é a união do corpo e do violoncelo , um instrumento que tem imagem semelhante à do corpo de uma mulher e som quase humano, que o leva a atingir total interação no palco com os artistas dissolvendo as fronteiras e aproximando as relações. Já a mostra Cello Tintas traz pinturas feitas por crianças do projeto social criado pela artista plástica Carolina Chew.
Criado em 1994 pelo violoncelista inglês David Chew, o festival acontece anualmente na cidade. Porém, por pouco a edição desse ano não foi cancelada. Sem qualquer apoio público ou privado, o festival precisou contar com a boa vontade de músicos internacionais que pagaram a própria viagem e aceitaram se apresentar gratuitamente. Tudo isso em nome da música!!!
É lamentável que o investimento em cultura no Brasil seja cada vez mais escasso. Mais lamentável ainda é que o Rio Cello não é só um evento de música; é um projeto de educação que transforma a vida das crianças que vivem em comunidades carentes.
Confira a programação completa do Festiva aqui.
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