por Filipe Fernandes
Uma coisa que incomoda muita gente em comédias românticas são as suas tramas excessivamente açucaradas. Tentando driblar essa caraterística, a Netflix produziu Love, série que recentemente chegou ao fim, após três temporadas. Criada por Judd Apatow, Lesley Arfin e Paul Rust, a série traz o mesmo humor nonsense que Apatow trouxe em Superbad e O Virgem de 40 Anos.
A história acompanha o relacionamento de Gus (Paul Rust) e Mickey (Gillian Jacobs). Ele é um típico nerd. Ela, alcoólatra e viciada em sexo. Ambos passam longe do modelo ideal de romantismo, sendo um pouco patéticos e deprimentes, porém sem deixar de ser carismáticos. Todos os personagens da série são assim. Essa estrutura "ninguém é normal" é parecida com o que foi feito depois em Atypical.
Love também acompanha o desenvolvimento de suas vidas profissionais. Gus é professor particular de Arya (Iris Apatow), uma atriz adolescente que protagoniza a série Wicked, enquanto Mickey é produtora de um programa de rádio do Dr. Greg (Brett Gelman). Os episódios focados no trabalho acabam sendo um destaque da série, se tornando mais interessante que os focados no relacionamento, talvez por serem menos frequentes. São apenas dois ou três por temporada que ajudam a trazer individualidade para os personagens. Assim eles deixam de existir um para o outro, como é comum em comédias românticas.
Há ainda o casal coadjuvante formado pela australiana Bertie (Claudia O'Doherty) e pelo desocupado Randy (Mike Mitchell). Ainda mais desastroso que o casal principal, ele acaba fortalecendo a parte cômica, tornando Mickey e Gus um casal mais romântico.
Infelizmente, na última temporada, vemos a série se afastando da ideia original de uma comédia romântica às avessas e o relacionamento de Gus e Mickey se rende ao romance açucarado. Uma pena. Apesar de ser o final da série, ele poderia seguir por um rumo menos "final feliz", o que destoaria menos da proposta inicial.
Divulgação/Netflix |
Uma coisa que incomoda muita gente em comédias românticas são as suas tramas excessivamente açucaradas. Tentando driblar essa caraterística, a Netflix produziu Love, série que recentemente chegou ao fim, após três temporadas. Criada por Judd Apatow, Lesley Arfin e Paul Rust, a série traz o mesmo humor nonsense que Apatow trouxe em Superbad e O Virgem de 40 Anos.
A história acompanha o relacionamento de Gus (Paul Rust) e Mickey (Gillian Jacobs). Ele é um típico nerd. Ela, alcoólatra e viciada em sexo. Ambos passam longe do modelo ideal de romantismo, sendo um pouco patéticos e deprimentes, porém sem deixar de ser carismáticos. Todos os personagens da série são assim. Essa estrutura "ninguém é normal" é parecida com o que foi feito depois em Atypical.
Love também acompanha o desenvolvimento de suas vidas profissionais. Gus é professor particular de Arya (Iris Apatow), uma atriz adolescente que protagoniza a série Wicked, enquanto Mickey é produtora de um programa de rádio do Dr. Greg (Brett Gelman). Os episódios focados no trabalho acabam sendo um destaque da série, se tornando mais interessante que os focados no relacionamento, talvez por serem menos frequentes. São apenas dois ou três por temporada que ajudam a trazer individualidade para os personagens. Assim eles deixam de existir um para o outro, como é comum em comédias românticas.
Há ainda o casal coadjuvante formado pela australiana Bertie (Claudia O'Doherty) e pelo desocupado Randy (Mike Mitchell). Ainda mais desastroso que o casal principal, ele acaba fortalecendo a parte cômica, tornando Mickey e Gus um casal mais romântico.
Infelizmente, na última temporada, vemos a série se afastando da ideia original de uma comédia romântica às avessas e o relacionamento de Gus e Mickey se rende ao romance açucarado. Uma pena. Apesar de ser o final da série, ele poderia seguir por um rumo menos "final feliz", o que destoaria menos da proposta inicial.
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