por Filipe Fernandes
Após quase dois meses de uma intervenção federal que só serviu pra gerar notícia, agora é a vez do Rio receber uma intervenção cultural. Comandada pelo dramaturgo Zé Celso, que trará de São Paulo as tropas do Teatro Oficina para encenar O Rei da Vela, texto clássico de Oswald Andrade, escrito em 1933, mas levado aos palcos pela primeira vez, apenas em 1967. A peça também gerou um filme dirigido por Zé Celso, em 1971, quando o Teatro Oficina encenou o espetáculo aqui no Rio.
A peça é protagonizada pelos empresários Abelardo I (Marcelo Drummond) e Abelardo II (Tulio Starling), que aproveitando a crise de 1929, empresta dinheiro a juros altíssimos. Quem não paga é cobrado de forma cruel. Com muito deboche, o espetáculo mostra ainda o relacionamento de Abelardo I com sua noiva, Heloísa de Lesbos (Sylvia Prado), que pertence a uma tradicional, mas falida, família.
De acordo com Zé Celso, o que motivou a vinda da peça para o Rio foi o atual contexto da cidade. "Com todos os obstáculos econômicos, políticos e sociais, decidimos vir exatamente pela situação a perigo, transmutada pelo Sorriso de Marielle, pra Cidade Maravilhosa de nossa Paixão", explica o diretor.
Sem receber qualquer tipo de patrocínio, o espetáculo arrecadou dinheiro por meio de um financiamento coletivo de R$ 150.000, obtidos na tarde de ontem, além de contar com o apoio de artistas, jornalistas e estudantes que se mobilizaram para trazer o espetáculo para o Rio. "Nossa caravana apostou em ficarmos alojados em casa de artistas cariocas amigos nossos", comenta Zé Celso.
O Rei da Vela
Cidade das Artes - Avenida das Américas, 5300, Barra da Tijuca.
Sexta, às 20h. Sábado e domingo, às 19h.
De 14 a 22 de abril.
R$ 80.
Classificação: 16 anos
Após quase dois meses de uma intervenção federal que só serviu pra gerar notícia, agora é a vez do Rio receber uma intervenção cultural. Comandada pelo dramaturgo Zé Celso, que trará de São Paulo as tropas do Teatro Oficina para encenar O Rei da Vela, texto clássico de Oswald Andrade, escrito em 1933, mas levado aos palcos pela primeira vez, apenas em 1967. A peça também gerou um filme dirigido por Zé Celso, em 1971, quando o Teatro Oficina encenou o espetáculo aqui no Rio.
A peça é protagonizada pelos empresários Abelardo I (Marcelo Drummond) e Abelardo II (Tulio Starling), que aproveitando a crise de 1929, empresta dinheiro a juros altíssimos. Quem não paga é cobrado de forma cruel. Com muito deboche, o espetáculo mostra ainda o relacionamento de Abelardo I com sua noiva, Heloísa de Lesbos (Sylvia Prado), que pertence a uma tradicional, mas falida, família.
Sem receber qualquer tipo de patrocínio, o espetáculo arrecadou dinheiro por meio de um financiamento coletivo de R$ 150.000, obtidos na tarde de ontem, além de contar com o apoio de artistas, jornalistas e estudantes que se mobilizaram para trazer o espetáculo para o Rio. "Nossa caravana apostou em ficarmos alojados em casa de artistas cariocas amigos nossos", comenta Zé Celso.
O Rei da Vela
Cidade das Artes - Avenida das Américas, 5300, Barra da Tijuca.
Sexta, às 20h. Sábado e domingo, às 19h.
De 14 a 22 de abril.
R$ 80.
Classificação: 16 anos
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