por Filipe Fernandes
O que é fazer "boa TV"? Para UnREAL é buscar priorizar o entretenimento para alcançar o maior índice de audiência possível. A série acompanha os bastidores de Everlasting, um reality show que busca encontrar uma namorada para um pretendente cobiçado. No passado, Everlasting já fez muito sucesso, mas agora sofre com a baixa audiência.
Na primeira temporada de UnREAL acompanhamos a produção da décima quarta de Everlasting. Ali conhecemos Quinn King (Constance Zimmer) e Rachel Goldberg (Shiri Appleby), produtoras do reality. As duas estão dispostas de fazer o que for preciso para produzir uma "boa TV", mesmo que, para isso, tenham que embebedar s pretendentes ou colocar laxante em suas comidas.
Mas não são só os participantes do reality que são manipulados pelos produtores. Muitas das vezes, os produtores manipulam-se uns aos outros para que o programa siga pelo caminho que eles queiram. Nesse jogo de manipulações, até mesmo a morte se torna algo aceitável.
Porém, por mais condenável que sejam as atitudes dos personagens, é interessante acompanhar o desenvolvimento de suas histórias. A série não tem nenhuma intenção em justificar o comportamento de personagens através de relativismos morais. Desde o início, ela assume que as ações de seus personagens são erradas e ponto. Assim como em Everlasting, o único objetivo de UnREAL é entreter seus espectadores, porém sem vender uma falsa realidade, como faz o reality.
Se na segunda temporada UnREAL inovou ao trazer o primeiro pretendente negro de Everlasting, agora é a vez do pretendente ser uma mulher, Serena Wolcott (Caitlin FitzGerald), uma feminista investidora do Vale do Silício. Apesar de bem sucedida na vida profissional, está insatisfeita com a vida amorosa e entrou para o reality a fim de encontrar um amor.
Quinn volta ainda mais debochada nessa temporada, chegando a lamentar o fato do filho de um dos participantes não ter câncer. Assim como Serena, também está satisfeita profissionalmente, mas infeliz na vida amorosa. Ela é apaixonada por Chet Wilton (Craig Bierko), o idealizador de Everlasting, apesar de, no passado, ter se envolvido com ele para conseguir trabalhar no reality. Ele também é apaixonado por ela, mas o temperamento forte de Quinn os afasta.
Já Rachel está diferente. Após seis meses em um retiro espiritual, ela volta a trabalhar em Everlasting. Mas agora ela procura viver em abstinência de álcool, drogas, sexo e, principalmente, mentiras. Resta saber se ela realmente acredita nisso ou se isso é mais uma de suas manipulações.
Provavelmente, essa deve ser a última temporada da série. Apesar de boa, a audiência é baixa. Além disso, a trama parece estar caminhando para um desfecho da história de Rachel e Quinn.
A terceira temporada de UnREAL estreia hoje, às 22:50, na Lifetime.
O que é fazer "boa TV"? Para UnREAL é buscar priorizar o entretenimento para alcançar o maior índice de audiência possível. A série acompanha os bastidores de Everlasting, um reality show que busca encontrar uma namorada para um pretendente cobiçado. No passado, Everlasting já fez muito sucesso, mas agora sofre com a baixa audiência.
Na primeira temporada de UnREAL acompanhamos a produção da décima quarta de Everlasting. Ali conhecemos Quinn King (Constance Zimmer) e Rachel Goldberg (Shiri Appleby), produtoras do reality. As duas estão dispostas de fazer o que for preciso para produzir uma "boa TV", mesmo que, para isso, tenham que embebedar s pretendentes ou colocar laxante em suas comidas.
Mas não são só os participantes do reality que são manipulados pelos produtores. Muitas das vezes, os produtores manipulam-se uns aos outros para que o programa siga pelo caminho que eles queiram. Nesse jogo de manipulações, até mesmo a morte se torna algo aceitável.
Porém, por mais condenável que sejam as atitudes dos personagens, é interessante acompanhar o desenvolvimento de suas histórias. A série não tem nenhuma intenção em justificar o comportamento de personagens através de relativismos morais. Desde o início, ela assume que as ações de seus personagens são erradas e ponto. Assim como em Everlasting, o único objetivo de UnREAL é entreter seus espectadores, porém sem vender uma falsa realidade, como faz o reality.
Se na segunda temporada UnREAL inovou ao trazer o primeiro pretendente negro de Everlasting, agora é a vez do pretendente ser uma mulher, Serena Wolcott (Caitlin FitzGerald), uma feminista investidora do Vale do Silício. Apesar de bem sucedida na vida profissional, está insatisfeita com a vida amorosa e entrou para o reality a fim de encontrar um amor.
Quinn volta ainda mais debochada nessa temporada, chegando a lamentar o fato do filho de um dos participantes não ter câncer. Assim como Serena, também está satisfeita profissionalmente, mas infeliz na vida amorosa. Ela é apaixonada por Chet Wilton (Craig Bierko), o idealizador de Everlasting, apesar de, no passado, ter se envolvido com ele para conseguir trabalhar no reality. Ele também é apaixonado por ela, mas o temperamento forte de Quinn os afasta.
Já Rachel está diferente. Após seis meses em um retiro espiritual, ela volta a trabalhar em Everlasting. Mas agora ela procura viver em abstinência de álcool, drogas, sexo e, principalmente, mentiras. Resta saber se ela realmente acredita nisso ou se isso é mais uma de suas manipulações.
Provavelmente, essa deve ser a última temporada da série. Apesar de boa, a audiência é baixa. Além disso, a trama parece estar caminhando para um desfecho da história de Rachel e Quinn.
A terceira temporada de UnREAL estreia hoje, às 22:50, na Lifetime.
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