81 anos do Museu Nacional de Belas Artes

por Filipe Fernandes


Fernando Frazão/Agência Brasil


Em comemoração aos 81 anos de sua fundação, o Museu Nacional de Belas Artes organiza duas exposições que ajudam a contar a história e a evolução do Museu, da cidade do Rio e da arte.

A Reinvenção do Rio de Janeiro

Demolição do prédio da Academia
Imperial das Belas Artes (Filipe
Fernandes/ Rio+Cultura)
A primeira delas é A Reinvenção do Rio de Janeiro: Avenida Central e a Memória Arquitetônica do MNBA, que traça um panorama histórico do Museu e sua relação com a história do Rio. Para ajudar a história, a exposição prioriza três momentos, começando pela Academia Imperial de Belas Artes, instituição que deu origem ao Museu.

Molde utilizado na restauração do
prédio do Museu. (Fernando
Frazão/Agência Brasil)
Na segunda parte, a exposição aborda o período de modernização do Rio de Janeiro, que começou com o prefeito Pereira Passos, no início do século XX. Nesse período destacam-se a inauguração da Avenida Central, atual Avenida Rio Branco, em 1904; e a construção do prédio que, em 1937, se tornaria a sede do Museu.

A última parte da exposição enfoca as obras de restauração do prédio do MNBA, considerado a primeira obra de arte do Museu.

O Espaço da Arte


Filipe Fernandes/Rio+Cultura

Fernando Frazão/Agência Brasil
A outra exposição do MNBA é O Espaço da Arte, que oferece uma prévia da nova formação da Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea, que atualmente se encontra fechada para reformas. Artistas como Iberê Camargo, Guignard, Ivan Serpa, Cândido Portinari, Flávio de Carvalho, Djanira e Fayga Ostrower compõe a seleção de 51 obras do acervo do museu.

Dividida em três seções, a exposição começa com obras realistas que vão se tornando abstratas a medida que a exposição avança.

Fernando Frazão/Agência Brasil
Na primeira sala, obras de Guignard, Portinari e Djanira apresentam uma relação próxima da realidade. Aqui as obras tem a preocupação de retratar a realidade. Na segunda etapa, a arte começa a se desvincular da realidade. É nessa sala que vemos o quadro Cidade Iluminada, de Antonio Bandeira.

Filipe Fernandes/Rio+Cultura
Na última sala, a arte perde qualquer intenção de representar a realidade. É interessante perceber que se, na primeira sala, a realidade interferia nas obra de arte; aqui, a arte é quem interfere na realidade ao transformar um pedaço de madeira queimada ou simplesmente por estar presente.


A Reinvenção do Rio de Janeiro: Avenida Central e a Memória Arquitetônica do MNBA
O Espaço da Arte
Museu Nacional de Belas Artes - Avenida Rio Branco, 199 - Centro (3299-0600).
Terça à Sexta, das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriados, das 13h às 18h.
Até 27 de maio.
R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia). Aos domingos a entrada é franca.
Classificação Livre.

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